segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Atlas do Corpo e da Imaginação



Gustavo Rubim no Jornal Público (Ípsilon)

Quando soam lamentos pela nossa condição pós-crítica e, por outro lado, certos académicos sonham formatar a prosa de ideias ao molde universitário, este magnífico Atlas relança toda a plasticidade do ensaio - e da sua longa história desde Montaigne até Filomena Molder. A partir de uma tese de doutoramento se fez esta obra maior de um escritor que nunca pára de pensar e de ler. Contra a paragem, esta pergunta: "Que pode ainda descobrir quem conhece já o destino?"