segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Atlas do Corpo e da Imaginação


António Guerreiro: “Gonçalo M. Tavares vale por uma literatura inteira”

A Leya Buchholz (Duque de Palmela) foi o local escolhido para o lançamento de Atlas do Corpo e da Imaginação(Caminho) (...)
Depois de uma breve introdução por Zeferino Coelho, editor da Caminho, António Guerreiro partilhou a sua interpretação, demonstrando o entusiasmo sentido e o seu conhecimento sobre literatura. 
(...) António Guerreiro adjectivou o livro de “objecto singular com um título excepcional”.
A transversalidade da criação do escritor português levou o crítico literário a afirmar que Gonçalo M Tavares “vale por uma literatura inteira”, pois abarca todos os géneros literários, existentes ou ainda em potência. 
“«Atlas do Corpo e da Imaginação» é uma obra de arte total.”

---------
Por sua vez, Delfim Sardo interpretou o texto como um campo aberto de possibilidades. Há a demanda pela anterioridade: ao logos, à carne, ao pensamento, à linguagem. A textualidade presente é a de um trabalho filosófico com uma intensidade e espessura como raramente se tem visto na contemporaneidade.
Delfim Sardo aponta vários aspectos essenciais quando se refere ao pensamento/filosofia existente no texto: a metáfora como processo, a metáfora como método cognitivo e a possibilidade estética.
É um livro com várias camadas de interpretação, pois a ligação entre texto, fotografias, legendas e notas pode efectivar-se em várias combinações.
in Diário Digital